sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Praia! Sol! Calor! Chinelos! Areia nos pés! Roçanço o dia interiro! Bebidas tropicais à beira mar! Massagens! Boa companhia! Gajedo! Parar!

e voltar!

sábado, fevereiro 17, 2007

Tentando evitar clichés e lugares comuns, tentando não parecer depressiva ou coisa que valha (para não irritar a minha digníssima rainha), gostava hoje de deixar o bem haja àqueles que hoje se reunirão comigo e me querem mostrar alguma amizade, ou bem estar, ou seja o que for. Queria também deixar um especial carinho por quem não pôde estar comigo esta noite e teve o cuidado de me telefonar para dizer que não pode... até apresentaram razões. A sério, vale muito. Gostava que não fosse preciso dizer que esta pequena lista de convidados são aqueles que ao longo deste ano que passou fizeram parte da minha vida e a tornaram bem mais suportável... às vezes até muito agradável. Muitos deles fizeram-no sem saber, outros carregaram-me ao colo e sentiram as dores e o peso da minha angústia. Também por eles hoje estou de pé e mantenho o olhar no que aí vem.

Sei que com eles posso contar. E isso é do mais raro na vida. Quero muito cuidar disso. Até a fim!
E o resto, o resto não me interessa.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007



Novo dos Radiohead em Agosto.

Pelo menos é o que a EMI deseja e vendeu à Amazon.

Eu também gostava.

Ah pois é!
Mais velha, mas cada vez mais rija!

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Não basta querer, há que fazer por isso.

quinta-feira, fevereiro 08, 2007


muita grande!
8,9 ou 10 de Junho, Beastie Boys em Lisboa

quarta-feira, fevereiro 07, 2007


Resolvi fazer um exercício que fiz há uns anos atrás com um c-Amigo. Cada um escrevia um parágrafo daquilo que ambos iriam desenvolver como um pequeno conto. Pedi o primeiro parágrafo a um primeiro c-amigo. E, mesmo que ainda não lhe tenha dedicado muito tempo e, mesmo que ainda não tenha recebido o resultado da outra parte, resolvi partilhá-lo aqui... numa espécie de work in progress... E como um incentivo, ou pedido, a cada um de vocês que me mandem os vossos parágrafos. Ou para continuar este Conto I, ou para começar outro.

Fico à espera.

CONTO I

Estava um tempo desgraçado lá fora. Não tinha mesmo graça nenhuma
ficar sentado em casa enquanto "aquilo" estava lá fora à vista de toda a
gente que passasse. Eram 3 da manhã e era difícil que passasse alguém, mas
alguma coisa tinha que ser feita, não se desse o caso... estava decidido,
tinha que o enterrar.
Não sabia como, mas tinha de o fazer. Vestiu o casaco do costume, enfiou os seus ténnis mais escuros e saiu para a rua mesmo que sem destino. Sabia que daquela noite não podia escapar. Tinha de fazer alguma coisa porque a única coisa que tinha feito até ali era ter ficado parado. Andou muitos metros sem que passasse vivalma, mas depois do café Nicola deu de caras com ele. Sentiu aquele frio na barriga, apressou o passo, mas o seu olhar obrigou-o a parar. E encarou-o.
Não o via há tanto tempo que custou a habituar-se à ideia de que aquela era a mesma pessoa que o tinha ajudado a ser o que era hoje. Recusou dentro de si essa ideia. Não era ele, não podia ser. Este parecia uns 20 anos mais velho do que a idade que ele devia ter a esta altura. Estaria por metade e, se era ele, o que estaria a fazer ali quando deveria estar no outro lado do Mundo?
Tentou andar, recuperar o seu caminho. Mas as pernas não respondiam. Não podia ser ele, era impossível. Estava estúpido com aquela ideia quando um uivo solitário lhe desviou o olhar. Quando o procurou novamente, já lá não estava. Que estupidez! Demasiado óbvio esta imagem. Saía à rua para o enterrar e sonhava que o via. A mente humana tem destas coisas, principamente quando ainda se tem na boca o sabor enebriante e aceso daquela erva maldita. Empastelei, disse a para si com um sorriso condescendente.
E seguiu caminho.
Para tropeçar no inevitável. Agora, tinha sido ele que o tinha encontrado. E, ali mesmo à frente, não haviam dúvidas. Nenhumas. Era ele! De carne e osso. Não era fruto da sua imaginação nem do desejo frutuíto de o encarar. Pegou nele pelo braço e levou-o dali. Sem dizer palavra, sem que alguém o pudesse testemunhar. Não, não o podia matar.Era cobarde demais para isso. E, mesmo que ele estivesse por metade, iria resistir concerteza. Nao queria passar por isso. Se a ideia dele era enterrá-lo, não era a matá-lo que o iria conseguir. Antes pelo contrário. A culpa faria com que ele vivesse para sempre na sua cabeça. Pior! Atormentá-lo-ia para o resto da sua vida. Não! Teria de o fazer desaparecer pelos seus próprios pés. Como? Não fazia a mínima.
Conforme caminhavam, lado a lado, como há tanto tempo não o faziam, lembrou-se daquelas manhãs em que ele o ia buscar para darem a volta do costume. Tantas vezes que nem olhavam um para o outro. O centro dos encontros eram o que lhe trazia, onde iriam comer ou os carros novos. Todos os dias tinha um carro novo. Era espectacular. Cada um mais espectacular do que o outro. E então? Hoje não se lembra particularmente de nenhuma coisa que lhe tenha trazido, nem de nenhum carro com que tenham voado. Lembra-se sim de nunca lhe ter falado de si, de nunca lhe ter dito o que gostava de ir fazer, de que nunca lhe disse se estava triste ou contente. Essas manhãs passavam, normalmente depressa demais, sem que na realidade soubessem um do outro. Tal como agora.
Que importância tinha isso agora?
O que queria mesmo era que ele o deixasse em paz, para que essa indiferença fosse para sempre e não houvesse expectativa de que um dia podia ser diferente. Se a distância resolvia? Não! Estava mais que provado que não. Se uma conversa resolvia? Não! Nunca conseguiram ouvir-se, não seria agora. O que fazer então?

sábado, fevereiro 03, 2007