domingo, setembro 30, 2007

Ordinary Day

Já que andamos em marés de dedicatórias, esta é dedicada à S. que hoje quis que este fosse um dia normal para mim. (espero que hoje não me visites de madrugada. dorme bem!)



Hoje, no zapping no fim de um dia cheio, parei na SIC e naquilo que segundos depois percebi que era a Família Superstar, numa gala com finalistas ou lá o que era aquilo. Apanhei aquele atrasado mental que imita a Tina Turner e o George Michael a elogiar o programa e a dizer qualquer coisa como "temos cultura na televisão"... Foda-se! Estivesse aqui um colega meu e dizia-me neste momento, tu ainda te fodes! Mas porra! Isto é cultura? Estar a ocupar o horário nobre da televisão com gente aos gritos, desafinada, com os repertórios escolhidos do pior que há? Que caraças. Metam o Santana Lopes a sair de estúdios de televisão se querem ganhar audiências, ponham o Mourinho a chegar todos os dias à Portela e está feito. Apanhem os pais da maddie a ir ao restaurante sozinhos ou repitam mais 400 vezes os lances em que os jogadores do Benfica trocam os pés pelas mãos. Merda de País, é o que é!

sábado, setembro 29, 2007

Love Boat Theme

É inevitável, o que é que querem? sou dada a saudosismos... E já que nada mais há a fazer que não recordar, ainda é bom que me consiga rir de mim própria. Começo a pensar no naufrágio com piada!



Andei a namorá-la meses. Todas as vezes que ia ao bairro passava lá. Cheguei a confessar a amigos que esperava recebê-la num aniversário destes, mesmo naquela de pôr escrito na testa: dêem-me isto! Colava-me à montra, às vezes entrava e saía a correr, mentalizando-me que tinha muito mais onde gastar dinheiro. Ontem não resisti. Comprei-a. a minha Lomo Fisheye. E estou ansiosa por revelar o primeiro rolo.

sexta-feira, setembro 28, 2007

Ryan Adams - So Alive

Porque há momentos que precisam de uma banda sonora adequada.

Esta merda dos estados de espirito é uma coisa alucinante. Segunda começo a semana a anhar, apanhando mesmo o típico espirito "blue monday" e chego à sexta, sem razão aparente, com uma tranquilidade que até dá ara desconfiar.
e digo mais: consigo respirar fundo e sorrir ao mesmo tempo.

quinta-feira, setembro 27, 2007

Pulp - Bad Cover Version

Só para uma troca de mimos, esta vai dedicada a meu amigo JP (http://os-homens-nao-se-querem-bonitos.blogspot.com/). A versão das versões. Tá grande.

quarta-feira, setembro 26, 2007

não posso acreditar naquilo que não me é permitido sonhar...
a contradição traz confusão, sobressalto e medo da verdade...
é seguir em frente!

acho que

esta ainda é pela Carolina ter subido ao altar para beijar a mão ao JP.

Seu Jorge - Changes

Mané Galinha, dia 12 de Novembro, no Coliseu.
"Sempre em frente, nunca prá trás"



Diz que a sétima onda é a perfeita. É desta que vou aprender a esperar. O medo? Se não arriscas entrar no mar nunca vais sentir o prazer de sentir a onda a bater-te na cara.

segunda-feira, setembro 24, 2007

Calvin Harris 'The Girls'

ele é que não sabe, mas também gostas das portuguesas

quinta-feira, setembro 20, 2007

Já não há heróis...


(...) heróis que consigam,
levantar a moral,
dos Impérios caídos"

quarta-feira, setembro 19, 2007

Todas diferentes, Todas Iguais

dedicado a todos aqueles com quem ainda posso passar horas a fio a dizer baboseiras mesmo que não tenha nada para dizer de construtivo.
Cenário: tela preta com pequenos Vs vermelhos

Se não tens nada de construtivo a dar, deixa-te estar!

Já há muito tempo alguém uma vez me deu um conselho: "se não tens nada de agradável para dizer, mais vale ficar calado"!
Cada vez mais acho que esta é uma atitude a ter-se em conta. E quem me conhece minimamente sabe que para tomá-la terei de exercer um grande dominio sobre a quantidade de babuseiras que me saiem da boca quase sem pensar. Mas é um começo.

domingo, setembro 16, 2007

sexta-feira, setembro 14, 2007

(...)
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!
José Régio

iLiKETRAiNS - 'Spencer Perceval'

quinta-feira, setembro 13, 2007

O Bin tem a Maddie em casa



Tese nº 666: O Bin Laden era amigo de infância do vizinho do lado do pai da Maddie. Vizinho este que iniciou os Macann na prática absolutamente saudável do swing. O vizinho e o bin eram o par que trocava com os pais da Maddie. A Maddie um dia entrou no quarto dos pais e, de mão dada com a Joana (tinham-se conhecido no Algarve) disse que estava farta de ser oprimida e queria assumir o seu amor. Sabia que era prematuro, que tinha só 3 anos, mas queria viver uma vida livre e longe do entra e sai que era aquela casa.

Nessa altura, o Bin estava debaixo da cama (porque está demasiado habituado a viver em grutas) e ouviu tudo isto. No intimo pensou: "esta miúda era boa para ter debaixo da burka. vou convertê-la e mais tarde arremessá-la contra os diabos do ocidente".

Esperou mais um ano, levou a Joana, inscreveu-a nos No Name Boys e ensinou-a a ser uma refugiada, de gruta em gruta. A Maddie aprendia entretanto o Islão e quis pintar o cabelo porque o loiro identificava-a demasiado com os Icones de hollywood.

Hoje em dia, os pais de maddie não passam de uns pobres coitados, vítimas do sistema. Já estão a tomar medidas e procuraram o Octávio Machado para lhe darem dicas e não mais serem apanhados desprevenidos. Os gémeos já foram criados noutro ambiente, mais recatado, e o swing já só é praticado com o padre da igreja da Luz e com o Eusébio, no Hospital da Luz.

As conversas são como as cerejas

Minutos depois de termos visto um golo irregular, a dois minutos do fim, de mastigarmos um pretenso murro do Filipão a um defesa sérvio e de compararmos o cabelo ordenado do mister com o cabelo sedoso do Paulo Catarro, de cereja em cereja acabámos a cantar o "Heaven is a Place on Heart" da Belinda Carlisle. Juro que não bebi mais do que um copo, por estupidez minha. Porque me enganei e julguei trazer tinto e levei branco. Acontece. A minha cabeça anda a mil e contradição das contradições eu queixo-me de estar vazia.
Mas vamos, eu sei que ainda estão a pensar na Belinda. E sim, repetimos. continuamos a cantar...."la la la la".
E contrariamos mais uma noite. Há Luz no Corredor.

terça-feira, setembro 11, 2007

Daft Hands - Harder, Better, Faster, Stronger

a música não é nada de especial. o vídeo é bom. mas bonito bonito são as músicas do tózé brito

segunda-feira, setembro 10, 2007

O sócrates tem focinho de porco


O sittemeter tem destas coisas... Percebi passado uns meses que esta chafarica tem sido muito visitada por novos clientes que buscam no google as palavras... tcharan: "Pedro Abrunhosa sem óculos" e pasmem-se "Taparwer"...

é verdade. por isso, os habitué não se indignem se começar a colocar títulos nos posts um tanto ao quanto insólitos e sem que o cú tenha a ver com as calças.

É que nesta altura do campeonato, na atracção é que está o ganho.

domingo, setembro 09, 2007

a tristeza também é uma forma de egoísmo.

sábado, setembro 08, 2007

quinta-feira, setembro 06, 2007

"A esperança é quando a dor presente nos faz tentar outra vez
Chico Science

Editors - Bullets


Há um tempo atrás tive um jardim.

Tinha uma árvore gigante. dava

sombra e fazia daquele lado da casa a mais aprazível.

Era grande, tronco grosso, na primavera dava flores, no verão dava fruto. Ameixas. Rainha-Cláudia. Doces, saborosas, suculentas. Era um ritual apanhar o fruto, distribuir pelos amigos antes que apodrecesse.

Um dia a àrvore começou a ter bicho. o tronco começou a mostrar visivel a doença. ainda assim, ela cismava em dar flor e até fruto. Não se aproveitava tudo, mas ainda assim continuava com muitos atributos. E continuava a ser bom sentarmo-nos na sua sombra. era muito acolhedor.

Alguém disse: "a árvore está a morrer! Vamos abatê-la."

Refutei: "a árvore está doente. vamos tratá-la!"

Abandonámo-la. desistimos de tudo. Ele quis experimentar plantar um jardim florido, mais bonito, mais alegre. Eu continuava a ter saudades da minha árvore. Preferia refazer o meu jardim, salvar a minha árvore. As flores dele ora murcham, ora desabrotam, ora murcham, ora desabrotam, ora murcham, ora murcham...

"Vamos fazer um jardim novo?"

"Sim!"

abro o buraco para plantar a árvore, fecho o buraco. Abro o buraco, fecho o buraco. Abro o buraco, fecho o buraco. De quando a quando, voltamos a plantar. a árvore começa timidamente a criar raizes. Fraquinhas, a precisar constantemente de serem alimentadas. Às vezes, confiantes, deixam antever a árvore.

"Vamos podá-la! Não tenho a certeza se a quero ver crescer assim! e se assim é, não vamos torná-la visível aos olhos de quem passa!"

Corto a àrvore, fica a raiz. Abro o buraco, fecho o buraco. Tenho a sensação que a estrangulo. Apodrece deevagar, sem água, sem alimento. Abro o buraco, fecho o buraco. O chão começa a ficar desgastado. Nascem ervas daninhas à volta. Dá-me raiva e arranco tudo. Quero o chão limpo para o dia em que decida que não tem importância que a árvore cresça. Independentemente da sua forma. Só me interessa que seja forte. saudável.

Fecho o buraco.

quarta-feira, setembro 05, 2007


Óh gentinha!

terça-feira, setembro 04, 2007

Quando nem nós nos conseguimos entender, não há como nos espartarmos com o facto de não haver uma única pessoa que ainda tenha paciência para ouvir um ai sobre a mesma história. Dás contigo a cheirar mal!
E queres é tomar um belo banho.

Common-The People

Estou apaixonada por este disco. Quero ir ver o Common! tragam-no a Portugal!

segunda-feira, setembro 03, 2007

Of Montreal - Wraith Pinned to the Mist and Other Games

vamos lá!

Aprender a viver com esta pena, este enorme pesar pelo que parece não ter como chegar a nós. Regressar ao tempo em que seguíamos a par, quase inconscientemente, sem esforço, viver o quaotidiano que era dos dois, sem perceber. Viver com este sentimento de perda. De perda da cumplicidade quem me era tão cara e que se esfumou sem saber como nem porquê. Porquê é que um dia olhamos para a frente e nos vemos juntos na velhice e no outro não nos vemos no presente? Ainda tenho tantos porquês sem resposta. Viver com o puzzle por completar. Viver sem que me olhes e me vejas. Viver com esta esperança eterna que toques e te aninhes nas minhas pernas e fique tudo bem. Viver, viver, viver, para não me entregar à morte. Poderão os vivos casar com os mortos? Mãe, porque é que as pessoas um dia querem casar com uma pessoa e no outro não a conseguem beijar? Mãe, há coisas que não entendo nem sei explicar por palavras, mas sinto muito fundo no meu coração. Só queria que fosses feliz, não sei porque não consegues contar comigo, sofro por isso. Mãe, mas são amigos, não são?

sábado, setembro 01, 2007

é isso!

Não sou muito dada a balanços, mas no fim das férias que me foram possíveis tirar este ano, é normal que tente arrumar ideias. Não é que tenha muitos tempos mortos para isso, mas as recordações, as saudades, os projectos, os desafios, as desilusões, as esperanças, a indignação, a confiança e a certeza que quero muito ser feliz bailam na minha cabeça.
Uma das principais decisões é deixar de olhar para o passado. Guardar o que me deu de bom, apagar o que me faz sofrer, arrumar mesmo aquilo que não está resolvido. Não parece que se resolva na sua essência, por isso, não há soluções que cheguem para o resolver.
Resolvi melhorar o espaço em que vivo, torná-lo mais acolhedor para mim e para os que cá vivem e para aqueles, espero que cada vez mais, passarão por cá. É um work em progress, como tudo o que me dá realmente prazer. Mas é para mim um grande passo sentir-me em casa.
Resolvi procurar o que me dá paz e o que me dá prazer. Viver coisas.
Resolvi manter cuidados com aqueles que me têm acompanhado, os desde sempre, os mais recentes, e resolvi procurar novas pessoas. Quero conhecer gente boa, gente bonita, gente que me ensine a viver melhor e a ser melhor pessoa.
E decidi perseguir alguns dos meus maiores projectos. Escrever alguma coisa interessante, não deixar de escrever até um dia, se esse dia chegar, encontrar algo que queira publicar.
Decidi ver qual a viabilidade económica das ideias que tenho para um negócio.
Decidi aprender uma língua estrageira nova. O espanhol está na primeira fila.
Quero fazer um curso de culinária.
Decidi manter-me no Ioga
Decidi passear muito, muito, muito. Sozinha, com os Ms e com que mais se juntar.
E decidi mudar a frequência. E não sei bem em qual vou parar, se vou parar, mas estou à procura.

O que se ouve por aqui:

Bat for Lashes: "Fur and Gold"
Beirut: "The Flying Club Cup"
Datarock: "Datarock Datarock"
Devendra Banheart: "Smokey Rolls Down Thunder Canyon
Frida Hyvonen: "Frida Hyvonen Gives You: Music From the Dance Performance Pudel"
Vários: "Stereogun Presents: Ok X, A tribute to OK Computer"
Taken By the Trees: "Open Field"
Animal Collective: "Strawberry Jam"
Tall Firs: "Tall Firs"
The Triffids: "Calenture"
St. Vincent: "Marry Me"
Mùm: "Go Go Smear the Poison Ivy"
The Shape of Broad Minds: "Craft of the Lost Art"
Susanna: "Sonata Mix Dwarf Cosmos"