quarta-feira, agosto 30, 2006

Hoje não consegui deixar de ouvir isto


Face Me

When you look away from me
I feel the anger go straight to my head
Cause I'm feeling deceived
And it's not what you say
But the way that you say it
I worry inside
Do you lie to me, lie to me?
What do you hide from me?
Face me

Face me
Need you to face me
Don't have to turn away to say that
I'm the man you want to be with
Make me believe it
You know you've got my life just waiting in your hand
Don't look away now
Face me and say how
You want me still

Love me
Need you to love me
Look right into my eyes
And I'll believe it's true
Don't be uncertain
Pull back the curtain
Just say it right to me
So I'll believe it too
Don't have to sell me
Just need to tell me
You love me too

Some call it vain
Others say vanity
Comes from the heart
Not from the head
And it may be insane
What is insanity
If not a cry for the truth
To be truthfully told
Between you and me
Face me
Hold me
Reach out and hold me
Words aren't strong enough
To catch me when I fall
They can't sustain me
They can't contain me
I want the truth so bad
That I'll believe it all
And when you say it
Don't you betray it
Don't look away

Face me today
Face me today

Neil Diamond, "12 Songs"

terça-feira, agosto 29, 2006

Olho mais uma vez para trás e dou comigo a identificar os momentos em que não precisava de me refugiar em nada para me sentir em casa. Os momentos em que não havia fuga, em que a minha casa era o meu refúgio. Senti-me assim quando o meu irmão mais velho saiu de casa dos meus pais e consegui ter reservado um quarto da casa só para mim. Esse passou a ser o meu refúgio, o sítio onde eu podia ser eu própria sem reservas, onde passava a maior parte do meu tempo, onde recebia os meus amigos, onde guardava as minhas coisas, ouvia os meus discos, lia os meus livros, escolhia os programas de tv. Ali diverti-me à grande, chorei à séria, tive longas e profundas conversas com os meus irmãos e com amigos, namorei, viagei, estudei, fiz sonhos e desfi-los. Curiosamente, este é o quarto onde escrevo agora. No mesmo em que me sinto tão atrofiada e fora de água.
A primeira vez que mudei de casa, para viver aqui ao lado, transferi todo esse poder do "meu quarto" para a "minha casa". Também ali podia ser eu própria. Recordo os discos que tocavam de manhã antes de ir para o banho, da luz do sol a entrar de madrugada, quando chegava a casa, dos telefonemas que recebia e fazia durante a noite, das festas de caixão à cova, de arte de receber as pessoas, do meu casamento e dos projectos que ali se fizeram.
Estou prestes a mudar para a minha terceira casa depois desta. E se as outras duas tiveram o condão de me fazer sentir "em casa", ainda não consegui ter o mesmo sentimento por esta nova. Talvez porque no fundo não a quisesse ter comprado, talvez porque vivo a expectativa de daqui a bocado estar a mudar de casa outra vez.

Acho que as casas são mais que 4 paredes. São os sonhos que projectamos nelas, fazem parte do nosso projecto de vida. Preciso de um!

segunda-feira, agosto 28, 2006

"Sou livre. Fecho os olhos e penso com toda a minha força na minha nova condição, ainda que não esteja bem certo do que significa. Tudo que sei é que estou completamente sozinho. Desterrado numa terra desconhecida, como um explorador solitário sem bússula nem mapa. Será isto a liberdade? Não sei, confesso, e às tantas desisto de pensar nisso."

in "Kafka à beira-mar", de Haruki Murakami

domingo, agosto 27, 2006

As minhas orelhas...


... andam a ouvir:
The Radio Dept.: "Pet Grief"
Vetiver: "To Find Me Gone"
Gary Numan: "Jagged"
Junior Boys: "So This Is Goodbye"
James Figurine: "Mistake, Mistake, Mistake"
Grant Lee Philiphs: "Nineteeneighties"
Guillemots: "From the Cliffs"
DJ Shadow: "The Outsider"

sábado, agosto 26, 2006


Sonho acordar, num dia de sol, a claridade a entrar pela casa, os sons dos miúdos a brincarem no quarto, o teu abraço de bom dia, um sorriso cúmplice e a certeza que teremos mais um dia juntos. Ponho um disco do Lee "Scratch" Perry e vamos tomar o pequeno-almoço. Sonho viver um dia após o outro, na nossa casa habitada dentro de nós. Sonho acordar e voltar a dançar!

sexta-feira, agosto 25, 2006


Final Fantasy, dia 16 de Outubro, Clube Lua, Lisboa

O microndas

Ainda vivendo os resquicios de Paredes de Coura, tenho dado por mim a pensar numa cena que vi no concerto que mais gostei do festival. Falo em concreto do concerto dos Gang of Four e do momento em que John King parte um microndas em palco, com um taco de baseball, fazendo a batida de fundo e percussão alternativa. O som metálico ia crescendo e o microndas mais e mais amolgado. King chegou ao fim do tema completamente esgotado.
Essa imagem tem-me vindo à cabeça por diversas vezes. Não só pelos meus instintos punks e vontade regular em destruir e partir coisas, mas porque a imagem do microndas é muito forte. Não sei porque escolheram este electrodoméstico nem se o fazem sempre com o mesmo em palco. O que acho é que não há melhor electrodoméstico para destruir.
O microndas é a perfeita síntese daquilo que somos hoje em dia. Instântaneo, plásticos, fugaz, requentado, passageiro, pouco trabalho, não quero chatice, não preciso de me preocupar... e de vez em quando rebenta-nos na cara...

Gostava de ganhar coragem para não ter microndas na nova casa.

Marisa Monte
Coliseu de Lisboa
8, 9 e 10 de Setembro

quinta-feira, agosto 24, 2006


A felicidade é demais efémera, ou não? Seremos nós que não temos a capacidade de a perceber quando a vivemos? Seremos nós que damos por ela quando ela se vai? Seremos nós seres sudosistas e sempre com fome de passado? As fotografias, as recordações, as gargalhadas que ainda nos soam presentes, os vídeos que gravámos quando nos gostávamos de gravar uns aos outros. E foi-se tudo?? Ficou o que ficou. E a felicidade está aí também. Nos abraços apertados que tenho sentido, na procura de alguém que me atenda o telefone, no tentar arranjar motivos para me encontrar naquilo que faço, no tentar arranjar coisaspara fazer para me encontrar. E perceber que a felicidade tenho de a encontrar aqui dentro e não esperar que alguém ma dê de bandeja. Que a encontro quando vos sinto felizes mas que não dependo de vocês para o ser. E estou a tentar, com tudo o que tenho, que às vezes é muito pouquinho, ser... ser... ser... Porque não estou sozinha e porque isso me faz ter a obrigação de ser tudo o que quero ser. Feliz!
Não sei se já alguma vez se sentiram sem casa, ainda que vivendo numa, pior, vivendo na casa onde passaram a maior parte da vida... De certeza que sim, algum de vocês. Este sentimento não pode ser só meu, como é óbvio. O pior é que estando prestes a mudar para uma casa nova, só consigo pensar em procurar uma outra. É estranho mas é verdade. Não consigo deixar de viver este período como uma transição, não sei bem ainda para quê. no fundo acredito que seja para melhor, acredito que os períodos de transição nos fazem meter objectivos lá à frente, pelos quais procuramos viver e ser melhores, mais capazes. Este sentimento de estar sem casa, sem chão, sem razão deve ser porque de repente fiquei sem projecto de vida.
Quero recuperá-lo e não tenho forças para tanto.
Não sei o que me resta, nem sei quando conseguirei pôr os pés em terra firme.
Sei que vou remando, às vezes só com um braço, às vezes só boiando e deixando que a maré me leve, às vezes esbracejando ferozmente até à exaustão. Tenho urgência em ter um rumo, tenho urgência em ser feliz!

terça-feira, agosto 22, 2006

Síndroma do Peter Pan


Não sei bem porquê, às vezes dá-me para isto, para ficar nostálgica e pensar que queria voltar atrás e ser criança outra vez. Lembro-me que um dia cheguei a casa e choquei a minha mãe ao dizer-lhe que não queria crescer. Tinha sido influenciada pela minha tia mais velha que gostava tanto de mim em criança que me pediu para não crescer... Mentalmente segui isso à risca. Lembro-me das conversas que tinha com a S. quando ouvíamos a gente mais velha a falar e a forma de vestir, as suas prioridadesna vida, a estagnação. Não queríamos ser assim, levar a nossa juventude até ao limite das nossas mentes... A piada era que nos davamcom maior maturidade do que o resto da nossa idade. A confusão não ficava po aí. Ainda hoje me dão muito menos idade do que tenho. Se isso hoje me faz sentir menos mal, houve uma altura que achei que nunca ninguém me levaria a sério. Os homens não me veriam como mulher, os meus chefes nunca me achariam boa profissional. A gaiata tem tempo de lá chegar...
Hoje em dia sinto-me velha, sinto que a vida me deixou marcas que podem me ter tornado menos crédula no que pode estar guardado para mim. E a juventude é isso: é termos esperança que o futuro está sempre lá à frente cheio de boas surpresas e oportunidades. Não sei se é a falta de ingenuidade, se a falta de fé, em mim e nos outros, mas agora precisava do elixir da eterna juventude, como diz o tio Sérgio.
Um banho de coragem, outro de alegria, a crença no amor, a fé em Deus, o pensar que vivemos para ser melhores pessoas.
Socorro, não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Não vai dar mais pra chorar
Nem pra rir
Socorro, alguma alma, mesmo que penada
Me empreste suas penas
Já não sinto amor nem dor
Já não sinto nada
Socorro, alguém me dê um coração,
Que esse já não bate nem apanha
Por favor, uma emoção pequena,
Qualquer coisa
Qualquer coisa que se sinta,
Tem tantos sentimentos,
deve ter algum que sirva
Tem tantos sentimentos,
deve ter algum que sirva Socorro,
alguma rua que me dê sentido,
Em qualquer cruzamento,
Acostamento, Encruzilhada,
Socorro, eu já não sinto nada
Socorro, não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Nem vontade de chorar
Nem de rir
Socorro, alguma alma, mesmo que penada
Me empreste suas penas
Já não sinto amor nem dor
Já não sinto nada
Socorro, alguém me dê um coração,
Que esse já não bate nem apanha
Por favor, uma emoção pequena,
Qualquer coisa
Qualquer coisa que se sinta,
Tem tantos sentimentos,
deve ter algum que sirva
Tem tantos sentimentos,
deve ter algum que sirva

Arnaldo Antunes

segunda-feira, agosto 21, 2006

Há coisas boas em ir à bola. Para além de pisar solo sagrado, ver os maiores, ainda que não joguem nada, jogam sempre bem. Vêem-se cromos, muitos cromos. esgota-se a adrenalina, dizem-se caralhadas e ficamos sempre com a sensação que não ganhámos, mas podíamos ter ganho... Mas, o melhor de tudo desta noite é a versão do Só eu sei, pelo Miguel ângelo, esse grande sportinguista, e a homenagem ao Figo, feita ao som d'A Minha Casinha. Muito bom!

Favas com Chouriço

Têm de ver isto. Não sei se gosto mais do sorriso seguríssimo dele, se do olho sem óculos, o beijo no escrivão, ou a secretária que é tão boa, do amor de coisas simples, ou das favas com chouriço. Realmente, já não há nada como antigamente!

domingo, agosto 20, 2006

É engraçado (e não tem graça nenhuma) o poder assustadoramente infinito de quem nos quer mal, de quem nos faz sentir merda. Porque é que as palavras negativas se entranham mais do que aquilo que nos dizem de bom? Porque é que levamos a sério quem nos mostra que não nos ama e demoramos a sentir quem nos quer mostrar que nos ama? Porque é que depois de nos sentirmos pó, detonados por alguém, não conseguimos esperar que haja alguém que nos una e nos faça sentir de novo pessoas? Porque é que o cinismo não dá lugar à ingenuidade? Porque é que a traição não dá lugar à confiança? Porque é que o podre não dá lugar ao puro?

Não há nada que custe mais a passar que o tempo, e o tempo passa tão depressa...

sábado, agosto 19, 2006



Só porque me lembrei que os maiores se vão apresentar na próxima segunda para uma fantástica época futebolistica (não digo gloriosa para não levantar falsas interpretações). E a malta vai lá estar!
Para quem tem a cara de pau de nomear outros, eu não tenho pudor em afirmar o ponto alto do festival Paredes de Coura: Os Maduros.
Melhor que o Tó Neto quando nos pede para salvar os golfinhos, melhor que os Up With People e o seu apelo à comunhão entre as raças, melhor que o Nick Cave e o Aleluia, melhor que o Padre Borga e o põe tua mão na mão do meu senhor. Zé Pedro na sua voz mais límpida podia ter entuado o kumbaya, podia ter convidado o Paulo de Carvalho e fazer uma versão rock dos meninos à volta da fogueira... mas quis ir mais além. E foi. Conseguiu que ninguém gritasse pelos Xutos, conseguiu põr toda a gente boquiaberta.
Obrigada Zé! Vou aproveitar a minha juventude, e vou aproveitá-la JÁ!

ass: Amélia madura

sexta-feira, agosto 18, 2006

The change will do you good
I always knew it would
Sometimes I'm thinking that I love you
But I know it's only lust
Your kiss so sweet
Your sweat so sour
Your kiss so sweet
Your sweat so sour
Sometimes I'm thinking that I love you
But I know it's only lust
The sins of the flesh
Are simply sins of lust
Sweat's running down your back
Sweat's running down your neck
Heated couplings in the sun(Or is that untrue?)
Colder couplings in the night(Never saw your body)
Your kiss so sweet
Your sweat so sourSometimes
I'm thinking that I love you
But I know it's only lust
The change will do you good
I always knew it would
You know the change will do you good
You know the change will do you good
Damaged goods
Send them backI can't work
I can't achieve
Send me back
Open the tillGive me the change
You said would do me good
Refund the cost
You said you're cheap but you're too much
Your kiss so sweet
Your sweat so sour
Sometimes I'm thinking that I love you
But I know it's only lust
The change will do you good
I always knew it would
You know the change will do you good
You know the change will do you good
I'm kissing you goodbye(Goodbye, goodbye, goodbye, goodbye, goodbye)
I'm kissing you goodbye(Goodbye, goodbye, goodbye)
I'm kissing you goodbye(Goodbye, goodbye, goodbye, goodbye, goodbye)
I'm kissing you goodbye(Goodbye, goodbye, goodbye)
I'm kissing you goodbye(Goodbye, goodbye, goodbye, goodbye, goodbye)
I'm kissing you goodbye(Goodbye, goodbye, goodbye)
(Goodbye, goodbye, goodbye, goodbye, goodbye)
(Goodbye, goodbye, goodbye)
(Goodbye, goodbye, goodbye, goodbye, goodbye)
Bye...(Goodbye, goodbye, goodbye)
Gang of Four
a estrada. a noiva. o almoço. o que não comemos. os discos. a casa. a piscina. o filho mais novo. o filho mais velho. o avc e a fnac. o sol. a saudade. o preto e o branco. os amigos. os vips. a cerveja. os broken social scene. o Mac. o piercing no mamilo. a pedra. a primeira. Panic. Mr. Morrissey. a chuva. a debandada. o sossego. a noite inteira. os martelos. a cabeça cheia. a cabeça vazia. os quatro do gang. o microondas. damaged goods. a pedra. a segunda. o tabaco na boca. auto-dependência. os gajos. a falta deles. os burros que vimos e os que não chegámos a ver. o romão. o loiro e o da mtv. a truta do vilaça. porque é bem bonita. a chuva. o sol. a piscina. o filho que não era filho. os espanhois. o gomes. a pedra. a terceira. os !!!. os amaços. a chuva. m. murphy. a chuva. o anjo da CGD. a estrada. as palavras que martelam. a saudade. a casa velha tornada nova. os abraços mais apertados. a certeza de que não há mal no mundo.

segunda-feira, agosto 14, 2006



Para quem vai, lá nos encontramos... Para quem não vai, se for o caso, roam-se de inveja. Eu depois conto como foi.

sábado, agosto 12, 2006

Tenho pena de me sentir tão céptica em relação a todos aqueles que me rodeiam, tenho pena que nada me faça perder esta sensação de que tudo à minha volta é falso e oco de sentido. Os Ms respiram profundamente, dormindo como se não houvesse problema nenhum, como se o Mundo fosse aquilo que eles projectam e onde eles se vão sentindo, uma svezes mais outras menos, felizes da vida. Tenho pena por eles, não gostava que me olhassem como eu olho para tudo ao meu redor, descrente e sem perspectiva. Vai haver reconstrução, sei que sim! Sei que este não é o fim e que nem todos nos trataram como seres descartáveis, prontos a ser substituídos. Não pode ser! Não podemos taxar tudo pela mesma tabela de falta de valores. Nem que seja dentro de mim, tenho de fazer a diferença e proporcionar isso a estas duas 'coisinhas'. "Este é um dia feliz", prometo que sim!

quarta-feira, agosto 09, 2006

There is a light and it never goes out

Take me out tonight
Where theres music and theres people
And theyre young and alive
Driving in your car
I never never want to go home
Because I havent got one
Anymore
Take me out tonight
Because I want to see people and i
Want to see life
Driving in your car
Oh, please dont drop me home
Because its not my home, its their
Home,
and Im welcome no more
And if a double-decker bus
Crashes into us
To die by your side
Is such a heavenly way to die
And if a ten-ton truck
Kills the both of us
To die by your side
Well, the pleasure - the privilege is mine
Take me out tonight
Take me anywhere,
I dont careI dont care,
I dont care
And in the darkened underpass
I thought oh god, my chance has come at last
(but then a strange fear gripped me and i Just couldnt ask)
Take me out tonight
Oh, take me anywhere,
I dont careI dont care,
I dont care
Driving in your car
I never never want to go home
Because I havent got one, da ...
Oh, I havent got one
And if a double-decker bus
Crashes into us
To die by your side
Is such a heavenly way to die
And if a ten-ton truck
Kills the both of us
To die by your side
Well, the pleasure - the privilege is mine
Oh, there is a light and it never goes out
There is a light and it never goes out
There is a light and it never goes out
There is a light and it never goes out
There is a light and it never goes out
There is a light and it never goes out
There is a light and it never goes out
There is a light and it never goes out
There is a light and it never goes out

The Smiths

terça-feira, agosto 08, 2006

Encontrar paz nesse teu sorriso luminoso, rir alto a correr descalça pela relva fresca, mergulharmos de mão dada e sentir a aflição de sufocarmos sem ar, suspirar abraçados e parecer que o tempo pára quando nos encontramos. Morrer de saudades por não saber de ti e perceber que isso faz parte do nosso crescimento como pessoas individuais. "Há alguma coisa no meu coração que me lembra sempre de ti..." É tão bom saber e sentir isso.

segunda-feira, agosto 07, 2006

Os Papa Sardinhas

Festival da Sardinha (Portimão)
O peixe miúdo é o rei do Barlavento algarvio de 4 a 13 de Agosto, altura em que se realiza o 12.º Festival da Sardinha na zona ribeirinha de Portimão.
Os apreciadores têm à disposição 2.200 lugares sentados, repartidos por sete restaurantes, onde podem apreciar uma sardinhada com todos os ingredientes: pão caseiro, salada de pimentos e batatas cozidas com casca e petiscos variados, como pão com chouriço, queijos e enchidos, gelados e doçaria regional.
Durante o festival decorre ainda o Concurso "Papa Sardinhas", um passatempo em que os participantes têm de comer o máximo de sardinhas assadas durante 15 minutos.

O festival conta com mais de uma centena de expositores, nomeadamente de artesanato nacional e internacional, doçaria regional e produtos agro-alimentares, sem esquecer as tradicionais barraquinhas de comes e bebes.

A música está a cargo de nomes como Santa Maria (04/08), Mafalda Arnauth (05/08), João Pedro Pais (06/08), Xico Barata, Pau d'Arara e Beto Kalulu (07/08), Quim Barreiros (08/08), Anjos (09/08), Tony Carreira (10/08), Canta Bahia (11/08), Roberto Leal (12/08), Martinho da Vila (13/08). O certame encerra todas as noites com um grande espectáculo piro-musical.

PÚBLICO.PT

Estamos mesmo pobres de espírito. Há coisas que me transcendem... como é que alguém come sardinhas, como ainda tenta comer muitas sardinhas em 15 minutos, como é que alguém vai ver os Papa Sardinhas e torce por um ou outro, o mais besuntado, o que come espinhas e cabeças, ou o mais franzino...como é que depois disto ainda assistem a um espectáculo "piro-musical", talvez até em noites consecutivas... E faz-se notícia disto, na tv e nos jornais... e nos blogues... ainda se quisessem papar o sardinha!

No meu leitor...

... vai tocando:
TheUpper Room: "The Other People' Problems"
Who Made Who
Band Of Horses: "Everything All the Time"
Junior Boys:"So This Is Goodbye"
Tv On The Radio: "Return to Cookie Mountain"

domingo, agosto 06, 2006

OK GO

Numa altura em que os orçamentos de marketing para as bandas são cada vez mais baixos, a imaginação tem de vir ao de cima. Os vídeos, hoje em dia, para as bandas nacionais são quase uma casmurrice. Devíamos aprender todos com estes gajos. têm de ver isto:
Here it Goes Again
Million Aways
Do What You Want
o que ainda não percebi é se os gajos tivessem orçamentos para fazer grandes produções se não continuariam neste registo. são muita bons!

sábado, agosto 05, 2006

e ainda...

"Scale", Herbert
"Begin to Hope", Regina Spektor
"Other People' Problems", The Upper Room
"O Mar", John Banville
"Israel, Palestina - Verdade Sobre um Conflito", Alain Gresh
e um bloco de apontamentos

novas aquisições



quinta-feira, agosto 03, 2006

frase do dia

(...) porque Narciso acha feio o que não vê ao espelho (...)

terça-feira, agosto 01, 2006


só voz e violão é uma estreia para mim! Vamos ver.