sábado, agosto 19, 2006

Para quem tem a cara de pau de nomear outros, eu não tenho pudor em afirmar o ponto alto do festival Paredes de Coura: Os Maduros.
Melhor que o Tó Neto quando nos pede para salvar os golfinhos, melhor que os Up With People e o seu apelo à comunhão entre as raças, melhor que o Nick Cave e o Aleluia, melhor que o Padre Borga e o põe tua mão na mão do meu senhor. Zé Pedro na sua voz mais límpida podia ter entuado o kumbaya, podia ter convidado o Paulo de Carvalho e fazer uma versão rock dos meninos à volta da fogueira... mas quis ir mais além. E foi. Conseguiu que ninguém gritasse pelos Xutos, conseguiu põr toda a gente boquiaberta.
Obrigada Zé! Vou aproveitar a minha juventude, e vou aproveitá-la JÁ!

ass: Amélia madura

3 comentários:

I Zimbra disse...

Entre o hilariante da prestação d'Os Maduros e a tentação (inevitável) de fugir que a mesma me provocou, fico no meio. Foi, de facto, o momento alto (em termos cómicos) do festival. Musicalmente, não digo o mesmo. O Zé Pedro conseguiu provar que é o gajo que pior canta em Portugal, superando até o seu compadre Kalú e o Ribas (Tara Perdida).

amelinha disse...

ele podia cantar mal, nao fazia mal nenhum, se não fosse tudo tão maravilhosamente mau! De resto, acho que o Zé encarnou a sério a responsabilidade que tem sobre umas tatas gerações de seguidores... e quis ser nosso pai, à letra. não devia ter feito tão grande esforço.

I Zimbra disse...

pois. isso é muito rebuscado para mim. eu só ouvi um gajo que não sabia cantar e uma massa sonora disforme. uma "private joke", mas de algum mau gosto.