sexta-feira, dezembro 05, 2008

Por terras de lumière, amelinha vestiu a pele de amelie. encontrou um molho de anões em fila usados e abusados numa montra comercial, insistiu em salvar pelo menos um, falou com um luís que por sinal morava em Paris e que a mandou para as magazines des fleurs para salvar outros anões, estes mais trabalhados, feitos para os jardins, mas sem o ar inocente e doce daqueles que ordeiros seguiam em fila indiana, que de dia estariam parados mas de noite ajudavam os pobres de coração a ser um pouquinho mais ricos. E foi assim que decidiu seguir caminho amelinha pelas avenidas largas da cidade dos amantes, onde se cruzou com dezenas de asiáticos radiantes. Dirigiu-se a Notre Dame e disse adeus ao corcunda. Perdeu-se então nos meandros da Shakespeare and Company, deitou-se na cama a folhear um livro, sempre atenta não fosse aparecer o seu ethan hawke para a fazer viver tudo num só dia. Não apareceu, ela levantou-se e caminhou até à torre de ferro que brincou com ela às escondidas, ora visível, ora invisível. O tempo voou. ela não chegou e mais uma vez promoteu voltar. au revoir. a bien tot. mercy. croissants et fromage. escargots et un belle entrecôt.

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