O medo que dá depararmo-nos com o absurdo. O medo que dá esta sensação de que somos impontentes perante o nosso destino e muito mais sobre o destino e a felicidade dos que amamos. A verdade de que podemos viver com alguém ao nosso lado uma vida inteira sem de facto conhecermos realmente as pessoas e sabermos as suas necessidades. A constante mudança das nossas necessidades. A simplicidade de alguns gestos e o que eles provocam, para o bem ou para o mal. A falta de atenção que temos em relação aos outros e a falta de atenção que temos em relação a nós. E o absurdo... O absurdo de vivermos nesta correria estranha e sem sentido e na nossa essência não sabermos o que queremos realmente na vida e o que nos faz feliz.
E o medo de perder quem amamos porque não dissemos a palavra certa ou não estavamos lá no momento exacto. O medo de não darmos nunca tudo o que podemos dar, o medo de não dizermos que amamos as vezes necessárias, o medo de que nem dizendo, nem amando façamos os outros sentirem-se amados.
O medo de nunca mais ouvir: amo-te muito!
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