terça-feira, outubro 03, 2006

Um amigo meu disse-me um dia uma coisa que tenho vindo a pensar desde então: Muitas são as pessoas que entram nas nossas vidas, das mais diversas maneiras, umas de forma mais intensa que outras, mais marcantes, mais ligeiras... enfim, estamos sempre a cruzar-nos com pessoas diferentes que nos vão mais ou menos ditando e contribuindo para o nosso destino. Há quem se cruze connosco num dia, numa noite e que nos faça mudar mais do que quem passa connosco uma vida. Mas, a grande diferença das pessoas é a forma como elas querem ou deixam de fazer parte das nossas vidas! E aí sim, marcam a diferença.
Obrigado amigo, tenho aprendido com esta nossa conversa.

9 comentários:

Anónimo disse...

mas também não é indiferente a forma como escolhemos que essas mesmas pessoas deixem de fazer parte das nossas vidas. viver o momento é muito simpático, mas estamos na idade de pensar o futuro, não é na idade de só viver o presente. porque se só vivermos o presente, não construímos nada que permita que alguém "dite e contribua para o nosso destino", porque não teremos destino. em vez disso, iremos arrastar-nos pela vida. é isso que eu faço: arrasto-me.

Pac disse...

Pois... eu não sei se concordo! Penso que estamos na idade de viver o presente e não perder muito tempo a pensar no futuro, sob pena de simplesmente não viver o dia de hoje porque ocupamos o tempo a pensar no dia de amanhã e quando o amanhã chegar, o hoje já passou, será que fizemos alguma coisa para ser felizes no Hoje? É claro que há valores que teremos de ter presentes, de forma a que o hoje se reflicta no amanhã e assim sucessivamante! Mais, teremos destino sempre, será, em principio, aquilo que podemos ou não viver daqui a 5 horas! Já dizia o outro gajo: "Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida..."
Aquilo que um não quer, dois não conseguem... para o bem e para o mal!
Vamos lá a deixar de ser caracóis... :)))))

Beijos

amelinha disse...

Arrastarmo-nos ou não pela vida é uema questão de atitude! Podemos sobreviver sempre, ou simplesmente podemos querer viver. Eu quero viver, não só por mim, mas essencialmente por mim. Porque preciso de ser feliz para tornar feliz aqueles que amo. Há ainda aqueles que amo e que não precisam de mim para ser felizes, eu não lhes trago felicidade, não contribuo para que deixem de se arrastar... para esses o melhor mesmo é procurarem a sua felicidade onde acham que a conseguem encontrar, onde a continuam a procurar. Se não passa por mim, não têm de me arrastar com eles. Se não conseguem dar um passo em minha direcção é porque não sou importante para eles. E nem sequer lhes levo a mal por isso. Têm é de assumir que a sua busca tem outro caminho.

Pac disse...

E mai nada, quem fala assim na é Gaga! ;)

Anónimo disse...

há pessoas que não conseguem dar passos em sentido nenhum: porque estão doentes ou porque não têem pernas. mas, ao olharem para o mapa, só passam por outro caminho porque lhes dizem constantemente que devem passar por outro caminho.

amelinha disse...

bbq,
há pessoas doentes que procuram curar-se e não culpar e maltratar o que os rodeia como bode expiatório para tudo o que os faz sentir mal. Há pessoas que não conseguem tomar caminhos porque não sentem vontade suficientemente forte para o fazer. E não escolhendo um caminho acabam por não se importar de seguir outros. E a questão aqui é: porque se tem pernas para seguir num e não se tem pernas para optar pelo outro?

Anónimo disse...

há pessoas que são sempre donas da verdade e que têem todos os segredos sobre como é que os outros se deveriam comportar. como essas pessoas devem ter pernas, é incompreensível que fiquem no mesmo sítio tanto tempo. mas parece que já apanharam o autocarro para outro lugar. desejo-lhes boa viagem, que metam o prego a fundo e não olhem para trás.

amelinha disse...

Há pessoas que simplesmente estão fartas de serem tratadas como lixo, de nunca serem a primeira escolha, de não se sentirem nunca bem-vindas. Há pessoas que precisam também que as façam sentir um bocadinho de nada importantes, de sentir que são amadas, que as querem bem! Há pessoas que mesmo não tendo apanhado ainda nenhum autocarro, querem ter a oportunidade de o fazer. E viajar de descapotável, e sentir o vento a bater na cara sem medo de estar a fazer merda a toda a hora, sem medo de ser ela própria, sem medo de não seguir os seus impulsos!

Anónimo disse...

have a nice flight then.