quarta-feira, dezembro 12, 2007


Aqui ao lado, num blog de uns amigos, concorri a um concurso. Comodista como sou, peguei num texto antigo, uma espécie_de_esboço_para_o_começo_de_algo_parecido_com_um_livro e mandei para concurso. Parece que ganhei. Mesmo mal escrito e com tempos verbais trocados, parece que os UDs gostaram.
O prémio era um piaçaba, abdiquei em prol dos desfavorecidos e pedi um cotonete. Sempre limpa a merda que transborda da cabeça. Pelo menos a mais visível.
Se quiserem, podem dar a uma olhadela - http://www.urbanodepressivos.blogspot.com/.

PS: Maura, se tiver coragem e escrever mais linhas, estás contratada como minha revisora.

6 comentários:

LuisElMau disse...

o texto já comentei lá.
já me chamaram muitos nomes, mas nunca um assim tão cru e que me leva a tomar consciência da realidade, sou um desfavorecido, catano e logo eu que pensava que era Deus.
é isso, é como já escrevi algures, só falta mudar o nome para Zé para ser um ninguém nomeado.
acho que a questão da terceira e da primeira pessoa, pode ser mantida, assim como se o texto tivesse dois narradores, um que já morreu ou que sonha, na terceira pessoa, e outro que ainda vive, na primeira.

amelinha disse...

Desfavorecido, no teu caso, era para dizer que precisavas do prémio mais do que eu. não leves a mal, zé!

a ideia para o texto até é boa. vou explorar melhor qdo me debruçar novamente sobre ele. Obrigada pelo elogio, vou levar como um incentivo.

PAC disse...

Já dei os parabéns, mas confesso que quando vi aquele extenso email a concorrer ao concurso ainda pensei “não tinha nada maior para enviar!?”.
Depois foi começar a ler, da primeira até à última frase e rapidamente pensar “Mas então já acabou? Não há mais?”

Uma vez mais os meus Parabéns pelo texto e pela escolha do desenho.

amelinha disse...

Obrigada Pac, primeiro pela tua visita aqui e depois, mais uma vez, pelo teu elogio.
Ontem fiquei mesmo inchada com as palavras de todos, mais as dos amigos a quem tive coragem de pedir para ir espreitar o vosso blog para verem O Dia da Minha Morte.
Fiquei a pensar nelas e está tudo a fermentar cá dentro.
Parece que tenho de meter mãos à obra.
vai voltando :)

Maura disse...

Concordo com o senhor Mau em relação à primeira e terceira pessoa, até isso dá movimento ao texto.

Tu mete-me as mão à obra rapariga! Estou mortinha por rever o teu livro ;)

amelinha disse...

está a fermentar..... só preciso de um tempinho com a cabeça no lugar. e coragem!