terça-feira, março 28, 2006

"A invenção da Solidão"

"Um Homem para quem a vida só é tolerável se ele puder permanecer na superfície de si mesmo, sentir-se-á naturalmente satisfeito se puder oferecer aos outros não mais do que essa superfície. São poucas as exigências a cumprir e não é preciso satisfazer qualquer compromisso. (...) A nossa existência é confinada a um estreito espaço em que constantemente somos forçados a revelarnos - e, portanto, constantemente obrigados a olhar para dentro de nós mesmos, a examinar os nossos próprios abismos. Quando a porta está aberta, nunca há problema: podemos sempre fugir para evitar confrontos indesejáveis connosco ou com os outros."
Paul Auster in "A Invenção da Solidão"

Será que nos sentimos constantemente mal amados porque nunca amámos de verdade?

13 comentários:

Anónimo disse...

Amelinha!
tanto que te queria aquecer o coração. tornar menos só essa tua existência!

amelinha disse...

Engana-se ao pensar que a minha existência é solitária. Antes pelo contrário. O meu coração sim, precisava de umas massagens. Não se quer identificar?

Anónimo disse...

Amelinha. há algum tempo que visito o seu blog e noto que existe alguma mágoa nos seus posts. Noto que a amelinha estaria disposta conhecer alguém que lhe possa massajar o ego, que a faça sentir-se bem dentro da mulher bonita que a imagino ser.
Eu gostava de ser essa pessoa.
um beijo
António

amelinha disse...

Estou muito lisonjeada por visitar o meu espaço de partilha António. Bem vindo!
Não costumo ser massajada por estranhos, mas é uma ideia ;)

Anónimo disse...

Obviamente compreendo. Não nos conhecemos. Mas prometo tornar-me assíduo do seu blog e quem sabe um dia não nos encontramos...

um beijo especial
António

amelinha disse...

obrigada pela confiança! Não sei se as minhas palavras merecem tal assiduidade, mas é bom saber da intenção.

Anónimo disse...

Não se castigue amelinha. claro que as suas palavras merecem a minha atenção. As suas palavras são bonitas, inspiram-me tranquilidade e inquietação. Por isso gostaria de conhecer a mulher que as escreve.
até amanhã amelinha,

um beijo forte
António

amelinha disse...

é estranho alguém poder transmitir ao mesmo tempo tranquilidade e inquietação...

Anónimo disse...

não é nada estranho miúda. sempre foste isso: uma gaja inquieta que transmite tranquilidade. ;)

amelinha disse...

Até onde isso me leva...?

Anónimo disse...

Isso leva a amelinha onde ela quiser porque com a sua tranquilidade poderá, ponderadamente, pensar nas soluções para a sua inquietação.
Ofereço-me para lhe explicar a minha teoria sobre um café.
um beijo minha querida,
António

amelinha disse...

Um café?

Anónimo disse...

Sim! é um convite amelinha.

António