quarta-feira, março 01, 2006

Um dia de atordoamento

O computador aberto, os pés desabituados do aperto dos sapatos, a pele escondida pelas roupas quentes de inverno... Os olhos abertos sem querer ver novamente o que se passa. A informação chove... como é óbvio, tudo está na mesma. Eu? talvez eu tenha mudado. Talvez agora seja mais fácil desligar quando quero e assim encontrar paz.

3 comentários:

dadefuga disse...

É como me sinto hoje, atordoada, não consigo pensar, nem concentrar-me, não consigo activar os neuronios que parece que desligaram...bruummm...bem me apetecia sair daqui por uns tempos, e só deixar passar o tempo...mas a luta continua...e tem de se ir mexendo quanto mais não seja os olhinhos...

amelinha disse...

Quando era mais miúda (e já lá vão alguns anitos :)) costuma ter um desejo frequente. O de me sentar numa núvem e deixar a vida correr sem mim, um desejo puro de voyeur e de que o tempo passasse sem que tivessemos de passar por certas coisas. Quando fui agora de viagem, no avião vi-me a pensar nisso e sorri. Estava por cima das nuvens e o sol brilhava mesmo! Curiosamente no regresso voei de noite e tive a sensação inversa. A de voltar ao buraco negro.

Anónimo disse...

Dizes que agora talvez seja mais fácil desligar quando queres para encontrar a paz. Espero mesmo que sim. Espero que para além do calor, do sol, do mar, dos gatxinhos, do bugueiro e dos peixinhos também eu tenha contribuido para isso. Gostei muito desta viagem na tua companhia. você nao tá andando nao?? Agora você tem qui tomar um rumo ná sua vida né? eu txi conheco e vais conseguir! adoro-te muito. já és tia????? és! e a melhor do mundo para alem de uma grande amiga.